Os silêncios são tempestades que no peito carregam as memórias. Falésias onde o mar bate, nos canta e nos atira contra nós próprios. Em janelas que mesmo abertas nos impedem de saltar. Sentimo-nos presos. Amarrados dentro da saudade e em sonho. Os olhos recusam a luz. As mãos tremem. O corpo seca e sufoca. Os silêncios são a cor negra da paz e o fogo da guerra. São passos dados no mesmo lugar. Em viagens sem partida ou chegada. Os silêncios são frios. Esbarram no rosto e interrompem os sorrisos. Os silêncios calam!
5 comentários:
Se nunca te disse o que são os meus silêncios como os adivinhas? Como me consegues ler por dentro? Como me sabes do sufoco ou do frio?
Como me sentes o tremer das mãos? E de quando cego? De todas as vezes que calo?
Tenho um nó na garganta. De silêncio e lágrimas feito.
Rasgo-me todos os dias um pouco mais...
...para poder regressar-me na maré cheia do teu abraço...
Um beijo, Pedro
Gosto e não gosto dos silêncios. Deste, gosto. Beijos.
Os silêncios são tempestades que no peito carregam as memórias do que foi tão lindo e mágico.
Os silêncios esbarram no rosto, no coração, na alma.
Por isso o regresso dos sorrisos é tão difícil e moroso.
Também gostei muito deste poema, é tão forte para mim como o "cada lágrima que vertes"...
beijito pedro
Pedro,
gostei de ler estes teus "silêncios" mas também gosto dos outros, os silêncios reflexivos, os silêncios entre olhares que não precisam palavras, os silêncios...
um sorriso :)
mariam
Os silêncios dizem tudo....
estás a ouvir-me?
é nas palavras que calo...
é uma tempestade que não sai do sitio.
mas nunca interrompem sorrisos, vês o meu?
beijo
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