Sabes que um dia o meu caminho será para lá dos montes. No encalço de uma solidão que me reconforte. Longe dos Homens e das suas mentiras. Longe deste sofrimento que é a espera. Levarei comigo a história e a viola. Talvez ecoem os gritos e os cânticos da minha passagem. Lembrarei teu nome? Talvez. Os nomes sempre me trouxeram a dor... Mesmo à chegada, eu sempre soube que partiriam. Por isso, nunca sosseguei verdadeiramente. Por isso me enchi de mim e em erupção desejei partir para não mais existir. Para além dos montes, hoje, sangro um pouco do meu peso em direcção ao teu colo...
11 comentários:
Para além dos montes cruzei-me com o teu cansaço. Era um rio cristalino na fonte, que engrossava à medida que descia montes abaixo. Até à foz. Até ao mar, onde desaguam todos os amores e todos os cansaços.
Acompanhei-o descendo pela margem mais bonita do rio, cheia de flores e árvores onde os pássaros chilreavam e o sol tentava aquecer a terra. Depressa cheguei à foz. E no meu desaguar ouvi uns acordes de viola. Alguém tocava. Foi logo a seguir que ouvi a tua voz...
Um beijo, Pedro
:) é a melhor direcção possível! tenho acompanhado os teus poemas no google reader com agrado. mas quero também agradecer as visitas que tens feito à tradução :) um beijinho, pedro.
Sigo no encalço das palavras que vais deixando, aqui e na encosta sobre o mar. E só encontro poesia pura.
Obrigada, Pedro.
Sei que o teu caminho é para lá de tudo...
Numa solidão acompanhada pela saudade que deic«xas por onde passas, sei que a espera te inquieta, sei-te inquieto. Sei que te lembras dos nomes.
Sei que sabes que és um querido e que todos gostamos muito de ti. Por isso nos perdemos em abraços cheios de saudade e em sorrisos cumplices, em brincadeiras cheias de sol.
Sei que és um bom rapaz!
Um bocadito tresloucado, mas sei-te. :)) e é assim que te gosto .
Eu não levaria nome nenhum.
Nem mesmo o meu.
os nomes não contam...são apenas letras encadeadas
os nomes não contam...são gotas de sangue em nós
os sentires esses sim são presença constante, apesar dos montes, apesar do cansaço, apesar das dores.
Espero que um dia encontres esse teu caminho
beijos
Podemos esquecer os nomes, os gestos de alguém, não, nem para lá dos montes.
Beijinho*
Estou fazendo uma campanha de doações para criar uma minibiblioteca comunitaria na minha comunidade carente aqui no Rio de janeiro,preciso da ajuda de todos.Doações no Banco do Brasil agencia 3082-1 conta 9.799-3 Que DEUS abençõe todos nos.Meu e-mail asilvareis10@gmail.com
também quero partir um dia. para lá dos montes. sabendo que existem nomes que não esquecerei.
beijos
Pedro,
vim a correr, mas já passam 0.04 mn
porque aqui ela mora sempre.sempre.
neste fim-de-dia da POESIA
deixo um raminho de frésias frescas e o meu sorriso :)
mariam
... os nomes serão realmente importantes? Eu levaria o olhar.
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