Regresso-me a cada instante
De fúria e mel refeito
Para te ver, sempre adiante
Sabendo que tudo me dói demais no peito
.
Rasgo os pedaços da memória
No encalço de mais um passo seguro
Para te ver, onda maior que a própria História
Que da água te salpicas em segredo puro
.
Fico por entre os ruídos do teu grito
Na lágrima que se eleva por entre nós
É assim, sempre o meu poema aflito
Quando somos rio, mar e foz!
5 comentários:
Lambuzo-me do mel de que és feito
Abraço as tuas dores com ternura
Seguimos a mesma estrada a eito
Bebendo nas fontes a água mais pura
Mais uma vez desceremos a avenida
Onde há tantos anos se faz História
E cantaremos alto, punho erguido
Para que nunca se apague a Memória
... porque hoje sonhei com guerra.
Um beijo, Pedro
Maria!
Adorei o que escreveste.
Desculpa Pedro, foi a Ti que vim ler mas a Maria faz-me perder a cabeça! :))
Não sei dizer assim poeticamente falando, bem vou arranhar :
Apesar de loge
caminho ao teu lado
rio da vida e rio da história
porque quero o nosso passeio na Tua memória...
e esta hein???
O teiu poema é lindo, as minhas brincadeiras sou eu. :)
beijo grande
emenda: Apesar de LonGE
Gostei*
Pedro,
é fantástico ler os teus 'poemas aflitos' e os outros também!
por todas-as-palavras cheias de sentires e sentido, bem-hajas!
grande abraço e um sorriso :)
mariam
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