Rompes-me o corpo com o teu olhar
De cada vez que sou horizonte
Entrego-me, mãe, ao teu acordar
Como um rio que regressa à fonte
.
Nas mãos, o teu silêncio de ninar
No sorriso, um abraço em ponte
Entrego-me, mãe, de novo ao teu olhar
De cada vez que sou horizonte
.
Saliva de palavras por fechar
Seiva de dentro, em verso e monte
Rompes-me, mãe, o corpo no teu acordar
Como um rio que regressa da fonte
10 comentários:
Gosta de música sacra ?
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Que palavras mais lindas, Pedro!
Calaste-me. Completamente.
Daqui, um abraço ao rio que regressa da fonte. Porque o mar espera-te...
Beijos
Escreves bem, Pedro.
Como um rio regressado por dentro da seiva.
Um beijo
LINDÍSSIMO!!!
(sem palavras fiquei)
Um Abraço Pedro
...e eu tenho ido tantas vezes à fonte. E ela entrou na fase em que me pede água, sabes? É assim o ciclo.
Lindo!
beijinhos, pedro
Belo poema á Mãe, a todas as Mães que sabem ser fonte...
Tens sorte.
beijo Pedro
Tenho tantas saudadinhas do meu filho!...
MisteriosaLua
Eu imagino. Mas o Digo vai voltar logo logo... é só ficares boa...
Beijinho meu.
Desculpa Pedro, mas esta rapariga às vezes "dá cabo de mim"... :)
... as mães são uma força poderosa e única. Palavras que a enaltecem... com toda a certeza bem merecidas. Bj
sublime! Pedro
abençoada Mãe...
grande abraço
e o meu sorriso (de sempre) :)
mariam
(voltarei fim-de-semana para ler o que ainda não li...)
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