11 de março de 2009

mÃe


Rompes-me o corpo com o teu olhar

De cada vez que sou horizonte

Entrego-me, mãe, ao teu acordar

Como um rio que regressa à fonte

.

Nas mãos, o teu silêncio de ninar

No sorriso, um abraço em ponte

Entrego-me, mãe, de novo ao teu olhar

De cada vez que sou horizonte

.

Saliva de palavras por fechar

Seiva de dentro, em verso e monte

Rompes-me, mãe, o corpo no teu acordar

Como um rio que regressa da fonte

10 comentários:

Vox Maris disse...

Gosta de música sacra ?

Venha assistir ao concerto do dia 15 de Março às 16h no Salão Paroquial da Igreja do Sagrado Coração de Jesus. A entrada é livre.
Para mais informação, consulte o blog do coro VOX MARIS.

Maria disse...

Que palavras mais lindas, Pedro!
Calaste-me. Completamente.

Daqui, um abraço ao rio que regressa da fonte. Porque o mar espera-te...

Beijos

Arábica disse...

Escreves bem, Pedro.

Como um rio regressado por dentro da seiva.


Um beijo

cristal disse...

LINDÍSSIMO!!!
(sem palavras fiquei)

Um Abraço Pedro

LuNAS. disse...

...e eu tenho ido tantas vezes à fonte. E ela entrou na fase em que me pede água, sabes? É assim o ciclo.
Lindo!
beijinhos, pedro

Anónimo disse...

Belo poema á Mãe, a todas as Mães que sabem ser fonte...

Tens sorte.

beijo Pedro

MisteriosaLua disse...

Tenho tantas saudadinhas do meu filho!...

Maria disse...

MisteriosaLua

Eu imagino. Mas o Digo vai voltar logo logo... é só ficares boa...
Beijinho meu.

Desculpa Pedro, mas esta rapariga às vezes "dá cabo de mim"... :)

Lídia disse...

... as mães são uma força poderosa e única. Palavras que a enaltecem... com toda a certeza bem merecidas. Bj

mariam [Maria Martins] disse...

sublime! Pedro
abençoada Mãe...

grande abraço
e o meu sorriso (de sempre) :)
mariam



(voltarei fim-de-semana para ler o que ainda não li...)

oTeMp0

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