27 de julho de 2009

sEaSmInHaSmÃoS...

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"Se as minhas mãos chorassem"
O meu abraço seria um rio
Feito tanto em tanta fome de mim
Uma dor que ficou e não saiu
Uma flor perdida no teu jardim
Um rasgo de vento, que se perde e gasta
Uma outra trova, luta de memórias que não se afasta
E é por isso que a solidão se arrasta...

10 comentários:

mariab disse...

nas tuas mãos há um rio de palavras. corre e inunda-nos de beleza.
beijo

Lídia disse...

... bom descanso. As tuas palavras embalam.

Maria disse...

Sinto água a escorrer-te dos dedos. Abraça-me. Sei da forme de tanto e das dores que em nós ficam. Beijo-te. Olha a flor do teu jardim e repara como te sorri. Eu vou. Canta uma cantiga de ninar ou uma canção de luta. A nossa. Para que a memória se arraste. Talvez a solidão se afaste...

Um beijo, Pedro

as velas ardem ate ao fim disse...

O que eu choorei ao ler te...

um abraço apertado P

Anónimo disse...

quando as mãos seguram, ainda, um coração distante do nosso, instala-se o vazio de não o sentir...nem nos sentirmos...lindo poema!

um bj

Anónimo disse...

Mas o problema é que as tuas mãos falam :))
Sorte de quem está perto e as pode ouvir...

aqui o vento traz apenas uns sussurros :))

Beijo Pedro
(ando fartinha de trabalhar!!! parece castigo!!)

Unknown disse...

Caro Pedro,
ficou belíssimo!!!!

Beijinhos,
Ana Martins

Isabel disse...

Dura é a solidão quando arrasta memórias que se querem arrumadas!
Belo poema!

Obrigado pela visita. Já agora porque não um cházinho na minha outra morada?

Bjt

Filoxera disse...

Há dores que ficam e não saem.
:-(

maré disse...

as minhas mãos choram!
e são flores que expodem
e rios
incessantes
e vento
azuis asas de pássaros.
às vezes são o limite da minha solidão.

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um beijo Pedro

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...