E se eu me transformasse num poema apenas?
Um espelho verso na tua pele doce
Uma ternura que cheira a açucenas
Assim, num ir e vir como se fosse?
.
E se cada palavra cantasse a inquietação?
E se cada palavra cantasse a inquietação?
Dos caminhos embriagados e dos silêncios dos gritos
Carregada de saudade, de ternura e de paixão
De mistérios e de cânticos interditos?
.
E se me calasse para sempre em mim?
E se me calasse para sempre em mim?
Na morte ressuscitada de uma nova vida
Onde a fome se transformasse apenas no fim
Com que te reinventas de novo perdida?
10 comentários:
e se...?
a cada momento se (re)inventam vidas... pedaços de nada quer nunca existiram.
a cada instantes se (re)dobram ternuras... amores que se criam e recriam. poemas! prosas! canções!
... interdições!
a minha voz também canta... em falsete! canta paixões, entoa saudades, sussurra trinados de pássaro.
e se...?
se me calasse para sempre... o que seria de tantas palavras que nascem em mim!
e se...?
e se eu me transformasse em rocha
e deixasse este mar possuir-me
se guardasse este azul nos meus olhos
e te dissesse que o amo perceberias
porque as paixões são assim. Sentem-se,
raramente se explicam.
Sente o meu abraço. De ternura sem fim
Sabes que te AMO, do meu jeito, assim...
Beijo-te.
O Pedro é um poema que canta a inquietação!
Que não se calará nunca. Que se reinventará sempre!
Não existe o fim, existem sim novos começos...
Muito, muito, bonito!!
Beijo amigo
Dulce
Não existem "ses" em relação à beleza de tudo o que escreves.
Beijo Pedro
P.S. posso só fazer um pequeno reparo ? foi dificil para mim ler este verde, deve ser da minha provecta idade ... ;)
Tu és sim, uma paixão doce...
Um poema que eu leio com muito prazer.
Gosto quando me levas e me deixas na marquise...
Gosto quando as tuas palavras fazem em mim e de mim uma pessoa melhor e feliz...
Mas só quem já te viu o olhar poderá entender o mel que te vai nas mãos...
Se fosses um pássaro serias um beija flor, é a ave que eu mais admiro... e quem não te entender assim, não te pode querer o quanto eu te quero.
assim num ir e vir e de vez enquando ficar em mim.
Gosto de Ti Assim Tal e Qual.
Livre no sentir.
Deixo-te um beijo doce, tão doce como o teu poema.
E já agora um abraço (aquele, o tal... que só nós dois sabemos)
Indizível, este mar de ternura, a azul, que aqui se sente!
Beijo
O (a)Mar!
um bjo Pedro
Pedro,
e se ... eu disser que li este poema com o olhar salgado.
adorei.
o meu abraço e um sorriso :)
mariam
Obrigada pela passagem, ainda que por acaso...
E por acaso, fez-me vir aqui também.
Voltarei com mais tempo e já não será por acaso!
Lindíssimo!
O meu filho, que agora tem "manhas" na hora de ir deitar-se e vem para o mimo do meu colo, exclamou logo: "que linda fotografia!".
Um beijo.
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