1 de julho de 2009

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E se eu me transformasse num poema apenas?


Um espelho verso na tua pele doce


Uma ternura que cheira a açucenas


Assim, num ir e vir como se fosse?


.
E se cada palavra cantasse a inquietação?


Dos caminhos embriagados e dos silêncios dos gritos


Carregada de saudade, de ternura e de paixão


De mistérios e de cânticos interditos?


.
E se me calasse para sempre
em mim
?


Na morte ressuscitada de uma nova vida


Onde a fome se transformasse apenas no fim


Com que te reinventas de novo perdida?

10 comentários:

pin gente disse...

e se...?
a cada momento se (re)inventam vidas... pedaços de nada quer nunca existiram.
a cada instantes se (re)dobram ternuras... amores que se criam e recriam. poemas! prosas! canções!
... interdições!
a minha voz também canta... em falsete! canta paixões, entoa saudades, sussurra trinados de pássaro.
e se...?
se me calasse para sempre... o que seria de tantas palavras que nascem em mim!
e se...?

Maria disse...

e se eu me transformasse em rocha
e deixasse este mar possuir-me

se guardasse este azul nos meus olhos
e te dissesse que o amo perceberias
porque as paixões são assim. Sentem-se,
raramente se explicam.
Sente o meu abraço. De ternura sem fim
Sabes que te AMO, do meu jeito, assim...

Beijo-te.

dulce disse...

O Pedro é um poema que canta a inquietação!
Que não se calará nunca. Que se reinventará sempre!
Não existe o fim, existem sim novos começos...

Muito, muito, bonito!!

Beijo amigo

Dulce

A CONCORRÊNCIA disse...

Não existem "ses" em relação à beleza de tudo o que escreves.

Beijo Pedro

P.S. posso só fazer um pequeno reparo ? foi dificil para mim ler este verde, deve ser da minha provecta idade ... ;)

Anónimo disse...

Tu és sim, uma paixão doce...
Um poema que eu leio com muito prazer.

Gosto quando me levas e me deixas na marquise...

Gosto quando as tuas palavras fazem em mim e de mim uma pessoa melhor e feliz...

Mas só quem já te viu o olhar poderá entender o mel que te vai nas mãos...

Se fosses um pássaro serias um beija flor, é a ave que eu mais admiro... e quem não te entender assim, não te pode querer o quanto eu te quero.

assim num ir e vir e de vez enquando ficar em mim.


Gosto de Ti Assim Tal e Qual.
Livre no sentir.

Deixo-te um beijo doce, tão doce como o teu poema.
E já agora um abraço (aquele, o tal... que só nós dois sabemos)

Lídia Borges disse...

Indizível, este mar de ternura, a azul, que aqui se sente!



Beijo

as velas ardem ate ao fim disse...

O (a)Mar!

um bjo Pedro

mariam [Maria Martins] disse...

Pedro,
e se ... eu disser que li este poema com o olhar salgado.

adorei.

o meu abraço e um sorriso :)
mariam

Celina Rodrigues disse...

Obrigada pela passagem, ainda que por acaso...
E por acaso, fez-me vir aqui também.
Voltarei com mais tempo e já não será por acaso!

Filoxera disse...

Lindíssimo!
O meu filho, que agora tem "manhas" na hora de ir deitar-se e vem para o mimo do meu colo, exclamou logo: "que linda fotografia!".
Um beijo.

oTeMp0

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