20 de agosto de 2010

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A Bela Amante surgiu no caminho sem que nada o fizesse esperar. Queria ter a certeza de não se ter enganado. "Impossível. Nunca o saberás.", disse-lhe ele. Então, sorrateira e secreta, como sempre, seguiu pelo outro lado da árvore e não olhou para trás. E foi aí que nunca mais o viu. Por isso é que, de quando em vez, regressa ao cruzamento e deixa cair uma lágrima mais junto à grande raiz.

2 comentários:

Maria disse...

Faz tempo que a Bela Amante não aparecia nas tuas histórias. E este lugar é mágico para ela se encontrar com o amado. Porque desta luz e dos escuros das sombras sabemos...

Beijo, Pedro.

Aquarela disse...

Obrigada pela visita e pelo maravilhoso poema que deixou na minha tela...

quando for grande quero escrever assim :-)

abraço

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O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...