Era uma vez um poeta. Rasgado e inteiro. Amava a palavra poema. Queria ser dono do peito. Mas morria sempre primeiro. Era uma vez um poeta. Cansado e belo. Dormia nas ondas dos versos. Sonhava um rio a seu jeito. Mas sangrava sempre um apelo. Era uma vez um poeta. De olhar brilhante e sem dono. Caminhava de mão dada com o tempo. Imperfeito. Mas caía como uma folha de Outono. Era uma vez um poeta. De mão forte e abraço que espera. Mas que um dia se fará de novo Primavera!
Era uma vez um poeta, que mesmo quando já não estiver... será sempre O POETA. Tem olhar brilhante e belo, estendido pelos rios e pelos mares. Diz de si ser Outono já cansado... mas tem mão que segura e abraço em espera, que aperta... pela mão forte fojem-lhe as palavras que não cabem no seu peito, são flores de Outono que o vento espalha por aí, sons da Primavera... todos os dias são Primavera, todos os dias suas palavras belas por aí!
era uma vez a Primavera que sabia que o poeta a esperava, isso encheu-a de felicidade para se fazer de novo... Não podia ultrapassar as outras Estações, e como tal esperou que chegasse a sua vez, para que nada se magoasse... Aí a Primavera encontrou o Poeta não nas palavras mas no olhar e no abraço, nas maos, no toque, nas palavras que se escusaram dizer. A partir daí o poeta e a primavera nunca mais deixaram de se ver...
beijos Pedro Gostei tanto do que li, que me inspirei (agora vou dormir) :))
3 comentários:
Hoje deixo um sorriso e uma folha das que voaram à minha frente, com o Vento, quando descia a serra...
Beijo-te.
Era uma vez um poeta, que mesmo quando já não estiver... será sempre O POETA. Tem olhar brilhante e belo, estendido pelos rios e pelos mares.
Diz de si ser Outono já cansado...
mas tem mão que segura e abraço em espera, que aperta...
pela mão forte fojem-lhe as palavras que não cabem no seu peito, são flores de Outono que o vento espalha por aí, sons da Primavera...
todos os dias são Primavera,
todos os dias suas palavras belas por aí!
Beijo, Poeta!
era uma vez a Primavera que sabia que o poeta a esperava, isso encheu-a de felicidade para se fazer de novo...
Não podia ultrapassar as outras Estações, e como tal esperou que chegasse a sua vez, para que nada se magoasse...
Aí a Primavera encontrou o Poeta não nas palavras mas no olhar e no abraço, nas maos, no toque, nas palavras que se escusaram dizer.
A partir daí o poeta e a primavera nunca mais deixaram de se ver...
beijos Pedro
Gostei tanto do que li, que me inspirei (agora vou dormir) :))
Enviar um comentário