Regresso a cada toque da palavra no silêncio
Nas quebras da fonte
No encalço da pele
Nas inquietações dos passos.
Regresso, apesar dos cansaços...
Regresso a cada paladar do poema
Nos lábios quentes
No sonho que passa
Nas viagens que nem vejo,
Regresso, dentro do desejo...
Regresso a cada maré que pinto
Sem sossego
Num colorido apenas
Talvez outro vazio,
Regresso, feito rio...
Regresso a cada saudade
Chaga de um tempo solto
Leito ainda onda
Janela aberta ao lar,
Regresso, para ir e para ficar...
Nas quebras da fonte
No encalço da pele
Nas inquietações dos passos.
Regresso, apesar dos cansaços...
Regresso a cada paladar do poema
Nos lábios quentes
No sonho que passa
Nas viagens que nem vejo,
Regresso, dentro do desejo...
Regresso a cada maré que pinto
Sem sossego
Num colorido apenas
Talvez outro vazio,
Regresso, feito rio...
Regresso a cada saudade
Chaga de um tempo solto
Leito ainda onda
Janela aberta ao lar,
Regresso, para ir e para ficar...
1 comentário:
Assim te sei! A regressar como tem que ser, como deve ser, como queres que seja. Nas manhãs de sol ou chuva, nas noites quentes ou frias, cansado ou colorido, a chover ou a sorrir, sempre rio, sempre numa maré de ir e vir, sempre para ir e ficar...
Assim te sei, Pedro! Fica!
Abraço-te.
Enviar um comentário