29 de dezembro de 2007

iReMgRiTo


Fechados os olhos ao momentoNa lágrima corrente do amorOs passos de peso forte e correnteSem força, sem rumo. Só dor...


Na tela da história por refazerAs viagens de regresso são de partidaCalo-me então, de novo ao morrerSem saber se o bilhete é só de ida...


Sei de tudo no silêncio em dentro fechadoComo um grito longo, surdo e moribundoNo turvo instante do vento guardadoÀ espera de tudo, de mim e do mundo...


4 comentários:

sombra e luz disse...

não cabemos dentro de nós, não é?...
sabemos de coisas que não vivemos e vivemos coisas que só outros saberão... perdidos inteiros dentro dos momentos das nossas vidas...

Gosto muito das suas fotos e dos seus textos... do seu grafismo elequente e sóbrio...
e das suas visitas... obrigada!...

Maria disse...

... arrancado de ti, mas sempre com ternura...

Beijo, Pedro

Maria P. disse...

Na tela onde as cores se misturam, num manto de uma cor só...

Beijos*

Flor de Tília disse...

Há palavras que relidas à noite têm o sabor do luar.
Abracinho

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...