28 de dezembro de 2007

SiLêNcIoDeCaNtAr0r0sToDaNoItEdEsEr

Depois do silêncio, a maré
Depois do horizonte, o lar
Cada passo em si mais do que é
Cada volta de novo, o eterno cantar

Depois da palavra, o sorriso
Depois do olhar, a ternura
Cada rosto em mim, mais que preciso
Cada tempo, fonte em tudo que perdura

Depois do verso, o canto
Depois da noite, nós dois
Cada regaço verde, doce manto
Cada certeza de ser assim... depois.

4 comentários:

Maria P. disse...

Depois, outra maré e outra...

Beijos*

Maria disse...

... depois novamente o silêncio, e outra maré, sempre...
... e o teu cantar, sempre...

E um beijo que te deixo, assim...

tufa tau disse...

se quando nos calamos ainda nos vemos
os olhos penetram na pouca luz de cada segredo
andam no sentido que um do outro temos
cantam silêncios musicados sem medo

se quando sorrimos ainda corre uma lágrima
a última, de um dia em que cresceu ternura
a que com o dedo limpaste, sim a última!
que correu no meu rosto e me fez mais pura

e quando o poema se torna canção
aquela que se ouve a todos os momentos
no dia e na noite, seja inverno ou verão
aquela que não me sai dos pensamentos


pedro
gostei imenso!
perdoa a ousadia de seguir os teus passos... de fazer como fazes... de querer sentir o que sentes...

quis experimentar a sensação, pois acredito que deve ser boa!
que posso deixar-te sem ser usual?
que tal um sorriso?!?
.
.
.
que tal um silêncio, por hoje?

xchiu!!! (baixinho, muito baixinho)

pin gente disse...

... de ser rosto da noite, de cantar o silêncio...

silenciosa a imagem
tonta fico ao vê-la
como uma miragem
queria invertê-la


muito bonitas estas tuas palavras... na tua beleza habitual!
um abraço, pedro
luísa

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...