Abre-se-me um rio no peito aberto
A noite afaga-me a pele e o olhar
O silêncio mantém-me assim, demasiadamente perto
Embalo-me embriagado, deixo-me cansar
Rebolo-me em lágrimas e emoções de viver
Em palavras e ternuras e beijos e mais tudo e saudades
Corrente de mim sempre em turbilhão
Marés sonhos fomes saltos medo de te perder
Cantigas risos mãos passos fogo e tempestades
Que de tudo sou eu em fonte de inquietação
Abre-se-me um rio simplesmente
Que ao abrir logo nasce, corre e desagua
Por entre as margens feitas do abraço quente
De me fazer teu e de me fazeres tua
9 comentários:
Hoje calaste-me. Porque não tenho palavras que possam comentar a beleza e intensidade das tuas, que acabei de ler. Esta embriaguês seria uma das minhas escolhas...
Um beijo, Pedro
Linda a tua embriaguês. Adorei
e diria ainda...
se rio fosse
em turbilhão
de gotas e saudade
mergulhava na vaidade
de te mostrar...
que nesse rio
aberto e inquietante
há corais...
de desejo alucinante...!
Um abraço
Não consigo comentar o teu blog com o endereço do blog onde escrevo mais regularmente, por isso aqui vai a informação
http://poemas76.blogs.sapo.pt
que imagem verdadeiramente estonteante!... bebedeiras liquidas de azul... belíssimo!...;)
que doce remanso
que desassossego morno
o AMOR
vibratto
.
um beijo
Estou a correr os teus poemas. Uma onda que os avassala, Pedro. Sou eu, em tantas palavras, em tantos sentimentos...
Beijinhos
Afundaste o 'a' do título na imensidão do azul embriagado?
Belas fotos a acompanhar a fluidez do poema.
Beijo
deliciosas as tuas palavras bem como a tua inquietação.
já li muitos poemas teus :) mas este é forte...
beijo Pedro
Embrieguemo nos pois então!
um bjinho P
amei...
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