15 de novembro de 2008

oSiLêNcIoDoGrIt0


Grita-me o teu silêncio junto ao coração

Percorre-me as mãos com esse sangue fervente

Respira-te todos os poros de cada canção

A luta da vida e do caminhar prudente

Grita-me o teu silêncio sentada na areia

Pela maresia de tanto nos encher

Como se fossemos a maré cheia

Onde cada lágrima se vai esconder

Grita-me, só. O fervor de ti nesse grito

O sabor de quem ri quando fala

Sei-te junto a cada verso aflito

Onde nem o silêncio do grito se cala

9 comentários:

Anónimo disse...

Bom dia!
A vida é mesmo uma luta... adoro a praia, os silêncios, e os versos que nos dás.

beijo Pedro.

(queres voar??)

Paula Raposo disse...

Fantástico!! Um grito soberbo! Adorei. Beijos.

Maria disse...

Agora grito-te em silêncio. Sim! Mais logo grito-te a cantar. Assim, como ontem, como sabes...

Um beijo, Pedro

tchi disse...

...deixo-te o meu abraço sem longe...

Maria P. disse...

Mesmo que seja um grito num tom baixo...

Bjos*

vieira calado disse...

Bem bonito, o poema!

Óptimo resto de fim de semana.

mariam [Maria Martins] disse...

Pedro,
especial, este belíssimo poema... gostei tanto!

resto de bom Domingo e melhor semana
um aperto de mãos(gosto de apertos-de-mão) e um sorriso :)

mariam

Micas disse...

Aqui, respira-se poesia e muita beleza. Grata

Melga do Porto disse...

“Sei-te junto a cada verso aflito
Onde nem o silêncio do grito se cala”
Todos gritamos sempre na esperança que os ouçam.
Uns recebem silêncio!
Outros, afortunados, recebem afagos e conforto.
Diz-se que tem amigos tem tudo.
Gritam contigo em uníssono!
Dão-te “apertos de mão” sentidos!
Acham-te soberbo!
Agradecem o que lhes “dás”…!
Mesmo te convidam a voar ;-)
Que queres mais :-)

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...