Grita-me o teu silêncio junto ao coração
Percorre-me as mãos com esse sangue fervente
Respira-te todos os poros de cada canção
A luta da vida e do caminhar prudente
Grita-me o teu silêncio sentada na areia
Pela maresia de tanto nos encher
Como se fossemos a maré cheia
Onde cada lágrima se vai esconder
Grita-me, só. O fervor de ti nesse grito
O sabor de quem ri quando fala
Sei-te junto a cada verso aflito
Onde nem o silêncio do grito se cala
9 comentários:
Bom dia!
A vida é mesmo uma luta... adoro a praia, os silêncios, e os versos que nos dás.
beijo Pedro.
(queres voar??)
Fantástico!! Um grito soberbo! Adorei. Beijos.
Agora grito-te em silêncio. Sim! Mais logo grito-te a cantar. Assim, como ontem, como sabes...
Um beijo, Pedro
...deixo-te o meu abraço sem longe...
Mesmo que seja um grito num tom baixo...
Bjos*
Bem bonito, o poema!
Óptimo resto de fim de semana.
Pedro,
especial, este belíssimo poema... gostei tanto!
resto de bom Domingo e melhor semana
um aperto de mãos(gosto de apertos-de-mão) e um sorriso :)
mariam
Aqui, respira-se poesia e muita beleza. Grata
“Sei-te junto a cada verso aflito
Onde nem o silêncio do grito se cala”
Todos gritamos sempre na esperança que os ouçam.
Uns recebem silêncio!
Outros, afortunados, recebem afagos e conforto.
Diz-se que tem amigos tem tudo.
Gritam contigo em uníssono!
Dão-te “apertos de mão” sentidos!
Acham-te soberbo!
Agradecem o que lhes “dás”…!
Mesmo te convidam a voar ;-)
Que queres mais :-)
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