17 de março de 2009

LaMbIdElA



As palavras soltas perdidas talvez





Nas emoções adormecidas. Nos tempos também





Quedo-me silêncio no mar que se fez





A minha única maré. Que vai e vem





Por isso, não sei se regresse.





Porque em mim nada é. Tudo parece.

7 comentários:

Anónimo disse...

e a mim parece-me que te despedes com um até já muito breve, verdade? um beijo, pedro.

Maria disse...

Tem dias, digo eu...
Às vezes pode parecer. Mas é, sempre!

Um beijo, Pedro

Maria P. disse...

É...

Beijinho*

dulce disse...

Pois eu acho que no Pedro tudo, É!
Só parece o que o Pedro quer que pareça!
Ser! Importa ser! Apenas!

Saudades

Beijo

Dulce

mariam [Maria Martins] disse...

Pedro,
a natureza está a eclodir!!!
contrapondo isto:

'porquê

nunca o frio Inverno se pareceu tanto à pele
nunca o quebrar das ondas e o mar foi tão chão
nunca os cálidos poentes pareceram tão vastos
nunca o odor a pinho bravo foi tão insuportável
nunca a lágrima contida soube a tanta maresia
nunca os pensamentos foram tão incoerentes
nunca doeu tanto o eco dos solitários passos
porque
nunca a vontade foi suficientemente audaz
porque
nunca os olhos se enterneceram o bastante
nunca'

vem aí o equinócio do 'nosso' contentamento :)

deixo um grande abraço, um raminho de frésias e o meu sorriso :)
fica bem.
mariam

Anónimo disse...

"Porque em mim nada é. Tudo parece."...

Tu vais, tu vens, tu és o mar Pedro!
Um mar de cores.

beijinhos
(estou-te a ver aquele riso malandreco... maluco!)

Carla disse...

...porque nada ser é só por si, ser algo!
nem o nada consegue ser assim tão vazio.
Fico feliz pelo regresso que testemunhei no post de cima
beijos

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...