Já é tempo, meu amor, de termos tempo para nós
De sabermos rir enfim
De cantar sem estarmos sós
Já é tempo, sim!
Já é tempo, meu amor, de termos tempo para a saudade
De chorarmos o mar forte
As distâncias da cidade
Sim ao tempo, não à morte!
Já é tempo,
Se o tempo for nosso
Dá-me tempo
Que eu não posso
Usa o tempo
Dentro em ti
Sai do tempo
E vem para aqui!
Já é tempo, meu amor, de termos tempo em cada hora
De ser ar, mar e fruto
De ser tempo sem demora
Quero o tempo, em bruto!
Já é tempo, meu amor, de termos tempo feito cor
De pintar cada passo
De dar colo ao amor
Se não há tempo, eu faço!
Já é tempo,
Se o tempo for nosso
Dá-me tempo
Que eu não posso
Usa o tempo
Dentro em ti
Sai do tempo
E vem para aqui!
Já é tempo, meu amor, de termos o tempo na nossa mão
Carregado de pele a arder
No grito da paixão
Que é tempo de nascer!
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Já é tempo, Rogério, da tua voz se ouvir em Abril!
10 comentários:
O que ia sendo uma lágrima transformou-se num sorriso no fim do teu poema... um sorriso molhado, mas um sorriso...
Já é tempo, sim, de tudo o que dizes e que eu espero ouvir cantado um dia destes. Porque este poema é uma cantiga de quem resiste, de quem luta, de quem insiste. E estamos cá todos! Para dar colo, para receber o tempo, que é de nascer!
Os teus olhos também falam, Pedro. E tu sabes.
E foi tão bom vir até aqui, por um instinto, e encontrar estas palavras para o Rogério...
Um beijo e um abraço dos nossos, Pedro
Voltei. A esta hora...
Para te dizer SIM! Que é tempo de termos o tempo na nossa mão, tempo de nascer a paixão! e que o parto seja breve...
Um abraço, Pedro
Já é tempo sim ...de que a sua e a tua voz sejam ouvidas em Abril, e em Maio, e para sempre ...
Dois beijos e dois sorrisos
Tens toda a razão Maria, é tempo de vestir este poema de sons! Como é que é Pedro, estou autorizado?
Abraço grande e apertado!
PS: Até amanhã!
Dar colo ao amor é uma imagem linda.
Beijinho, Pedro.
Lindissimo, Pedro! O que não me surpreende vindo duma pessoa com a tua sensibilidade!
Beijo grande e até logo.
Corrijo: surpreendente é, mas que só um ser humano como tu poderia escrever.
Ps. Fiz a correcção para não ser mal interpretada, que este nosso português consegue, por vezes, ser traiçoeiro. hehehe
Beijo
Já é tempo, sim!
é tempo de Nascer!
é tempo de acordar para viver.
beijos Pedro.
Pedro,
.grande poema.
e bonita homenagem.
(já tive o privilégio de ouvir o Rogério) :)
bom fim-de-semana
um grande abraço
beijinhos
mariam
...agora vou descer e ler o que ainda não li...
Pedro,
Gostei, como sempre, das tuas palavras.
Especialmente destas:
Já é tempo, meu amor, de termos tempo feito cor
De pintar cada passo
De dar colo ao amor
Se não há tempo, eu faço!
(...)
Já é tempo, meu amor, de termos o tempo na nossa mão (...)
Nos tempos que vivemos, em que parece que tudo e todos insistem em "viver" sem experimentarem emoçoes verdadeiras, reais ... :)
Façamos tempo !! Para que nada nos passe ao lado ... ;)
Beijocas grandes
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