16 de julho de 2009

aDmIrAçÃo


Nos teus olhos rompem-se os versos
No suor dos passos, no leito trespassado
Sou-te lágrima, movimento e fogo
A cada novo presente estendes do passado
Na tua voz roubam-se os tempos
A manta e a janela em revolução constante
Sou-te ternura, pedaço e fome
A cada novo abraço, que estendes mais adiante
No teu dançar soltam-se os rufos, as ondas
O menino lindo que de tudo é capaz
Sou-te jogo, paixão e tormenta
A cada novo silêncio, que em mim se refaz
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Sou um nada tão pequenino que ficar calado também dói. Por isso assalto-me mais uma vez pela beleza que o mundo não alcança. E cada tentativa de chegar a ti é quem sabe apenas uma migalha insignificante... 12 de Janeiro de 2009 também é hoje!

5 comentários:

Maria disse...

Tanto amor neste poema, Pedro...
Nem falo da última canção abraçada, para não chorar... Deixo-te umas palavras que o JP disse, talvez a meio do concerto:

"Qualquer coisa para a música
Cinco mil reis, uma coroa ou um tostão
Mas se não tens dinheiro
Deixa lá, meu irmão
Se a nossa companhia te animou
Valeu a pena a canção..."

... e a gente vai continuar!

Outro beijo, cheio de ternura

maré disse...

solta-se a vaga
maré revolta
.
e cada movimento
é jorro de lava

_____
Obrigado Pedro

Carla disse...

ternura, paixão e certezas de que o amor pode ser presença em todos os dias
beijo

Anónimo disse...

linda a imagem.
com ternura fazes palavras que nos deixas assim na palma das mãos...

aquele abraço

Anónimo disse...

jorge palma...foi o q descodifiquei...tem sentido? acertei?
"encosta-te a mim" :)

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...