22 de julho de 2009

ApEnAsMeMóRiAs


Perdemo-nos no tempo. Calados nos silêncios que as ondas transportam. Enrocadas perto do peito as memórias do tempo. Que perdemos calado. Onde o grito se faz paisagem e cada janela um novo regresso dos silêncios. Que se estendem na pele e no olhar sem pedir licença. Como uma cantiga do vento e das ondas. Essas que nos ciclam os sonhos e nos cobrem de solidão e paixão. Apenas memórias...

10 comentários:

Maria disse...

Encontrámo-nos no momento exacto do grito. Porque de grito será feito o nosso tempo de não apagar memórias. Porque das memórias se faz a luta e a vida. Que cantamos em todas as passagens e a cada passo. Com a paixão e o sonho que nos enche o peito. Em cada grito. No exacto momento...

Um beijo, Pedro

Tudo de mim. Ou quase. disse...

Enche-se minha boca de palavras que não digo. Morrem nesse exacto momento.
Fecham-se os olhos numa tentativa vã de recordar com nitidez o que já foi. Tudo é turvo e desfocado.
Encolhe-se o peito, assustado pela saudade. As memórias não chegam para matá-la.
Abre-se o coração em ferida e não mais fecha. É nele que vivem todas as recordações.
Nada mais será...

Anónimo disse...

o (a)mar é feito de memórias, fragmentos de sonhos, desejos, (des)ilusões e preces que ondulam na nossa alma e nos fazem ser gaivotas em vôo de firmamento de esperança...q bom ler-te, em contornos de praia.

uma boa noite para ti:) - e com doces memórias, de preferencia...

Anónimo disse...

quando o silencio nos aviva a memória; gostei. abraços

maré disse...

às vezes gritos que se enrolam para dentro.
são tão densos os caminhos da memória.

beijo

as velas ardem ate ao fim disse...

Que bom deve ser estar noutro lugar...

um bjo P

Naty disse...

Olá vim visitar-te e adorei pois tudo o que seja mar e prsisa para mim é 3special
bjs

cristal disse...

Silêncios, cantigas, ventos, marés, sonhos...memórias doces e mornas(outras, nem tanto...)


Abraço Pedro

e...

Adorei o post!

ruth ministro disse...

Memórias... Pedaços de vida que tão bem transformaste em poema.

Beijos

Anónimo disse...

E é tão bom ter memórias... bem há algumas menos boas, mas todas elas tiveram o seu lado positivo... as minhas memórias sou eu aos bocadinhos...

beijo Pedro

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...