4 de julho de 2009

lEvA-mE

Leva-me para lá das flores


Canta-me uma merenda e um pinhal de amores


Uma caminhada por entre o fogo e vontade de chegar


Um grito mudo que nos faz cair e levantar...


Leva-me no teu regaço


Na mão dada do carinho ardente


Ficarei sossegado, doce e quente


A repousar neste eterno cansaço


Leva-me para lá de ti, entre o impossível e o destino


Carregando o peso de ser ainda menino


Sei-te brilhando nas pedras da paisagem


Sei-te poesia, livro aberto e viagem!

10 comentários:

Filoxera disse...

Se um dia palavras destas me saíssem para que as escrevesse, seria uma mulher feliz.
A sério, está lindo. "Leva-me para lá de ti, entre o impossível e o destino" é forte e bonito demais.
Um beijo.

Luna disse...

Como seria bom sermos levados pelo brando vento, com sentimentos de criança, no caminho certo de encontro ao destino
Beijo

Maria disse...

Leva-me para além desta rocha, e deixa-me mergulhar no azul do outro lado...
Minha ilha amor amada amante!

Beijo, Pedro

(nunca vi a tromba do elefante tão esticadinha...) :)))

Céci disse...

Simplesmente lindo!

simplesmenteeu disse...

Entre o impossivel e a tua mão, aqui tão perto...
Paisagem onde brilha o teu riso de menino e o teu sonho de poeta.
E, onde posso ser abrigo, luar e chama.

Um beijo

Tudo de mim. Ou quase. disse...

Com efeito, Pedro. As ondas vêm e vão. Mas nenhuma onda acontece duas vezes. Isto sei. Ou não sei...

Anónimo disse...

Outra vez que nao consigo sair em silêncio... Tudo lindo e "perfeito" ;)

Abraços e beijos ;**

ausenda hilário disse...

Para lá do que é imposível, é universo a palavra do poema!

O meu encanto pelo que ora li!

Beijo

Anónimo disse...

Pronto!
Vim-te buscar :)
Estás preparado? :))
Dá-me a tua mão, vem daí descansar e ser menino outra vez é bom, traz a viola e um livro, já sabes eu canto :)
encantada com o teu som.

beijos daqui para aí.

BF disse...

Bonitos saberes :)

beijos
BF

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...