6 de julho de 2009

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E se o meu voar se fizesse à praia? Se aterrasse num manto de beijos e se desfizesse em pétalas de aromas de gente? Se pousasse nos seios femininos de mansinho e cantasse? Se inventasse uma nascente e criasse um rio? Se pintasse um novo luar por entre as brisas da noite que te prendem ao destino? Se pisassem cada pegada das fugas dos amantes? Se chorasse por entre o suor das saudades? Se fosse apenas passagem? Se o meu voar fosse meu, talvez a poesia morresse no meu peito para sempre...

10 comentários:

Maria disse...

Se o teu voar fosse tudo o que te interrogas seria um voar bonito.
Mas não deixes que o teu voar seja teu. Para que a poesia não morra no teu peito. Para sempre...
... porque sabes que a poesia nunca morrerá no teu peito.
... porque enquanto houver palavras tu continuarás a escrever.
... porque da tua poesia nasce um rio cheio de ternura e de amor.
... que desagua na foz do mar que sou. Sempre. Para sempre. Como o teu olhar...

Beijo-te.

Anónimo disse...

O teu voar devia mesmo fazer-se á praia, a praia é um Paraíso...

Voa muito com todas as nuances de que falas, porque são belas...

Mas faz do teu voar um momento lindo de passagem para que voltes a ti e que sejas poeta para sempre...

Mas voa...

Beijo Pedro e saudades

ઇઉ Aralis ઇઉ disse...

Bom passei para agradecer a visita, e amei ler este texto.

O meu voar posso dizer, está no meu coração, porque quem amo faz-me sentir assim!

Beijo

BF disse...

A poesia renasce no teu peito...
Se o teu sentir continuar a voar assim.

Beijos
BF

tulipa disse...

Pedro
Fiquei a saber 2 coisas:
Na próxima 6ª feira é o teu aniversário!
Na próxima 6ª feira haverá um recital "O silêncio dos gritos" pelas 21h 30m.
Quem me dera poder estar presente.
Infelizmente estou de cama, repouso absoluto devido a uma pneumonia aguda.
A minha vida tem sido "muitos gritos em silêncio", pois ninguém me ouve, ninguém me acode.
Beijos.

Lídia Borges disse...

Às vezes, o voar isola e dá vontade de pousar as asas e correr atrás de outros chãos.
Mas o poeta sabe que as asas são parte integrante de si. A poesia é imortal!

L.B.

as velas ardem ate ao fim disse...

Que a tua poesia seja partilha..para sempre.

um bjo P

_Sentido!... disse...

Pedro, adorei estar aqui!

Posso saber onde é o tal recital :)) ?!

Beijo.

Carminda Pinho disse...

Não, não deixes que ela morra no teu peito. Mas voa, voa...

PS:- Reparei que fazemos anos no mesmo dia, coincidências engraçadas.:)

Beijos, Pedro

LuNAS. disse...

Pedro - das palvaras mais bonitas que te li! Lindo! Cheio de luz de lua! Que silêncio em cada letra, ternura, sensualidade, mansidão...
Lindo!!
Beijinhos

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...