2 de julho de 2009

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Soltam-se os fantasmas. Dentro de cada um de nós há um labirinto de mistérios e amarras. Sabemos do cais que nos envolve e das viagens, saberemos? Rompemos a alma em inquietações e ventanias, tempestades? O tempo escapa-se-nos por entre os versos. Os passos pesam-se em chagas vermelhas de sangue e lágrimas, quem sabe... Vultos nas memórias. Carraças entranham-se na pele em danças de paixão e saudade. O mundo é um balão quente pronto a rebentar e a morte, tão certa e certeira, será sempre o descanso dos Homens. Dos Homens que não querem aproveitar o que tem: a vida!

10 comentários:

pin gente disse...

apanho infinitos grãos de areia.
deixo-a escapar por entre os dedos.
correspondem ao tempo, que passa... e não pára!
fluem como pequenas gotas de água, sem molhar ou refrescar a pele.
repito!
entre os infinitos grãos que recolho do chão, alguns repetem-se na minha mão. e repito o gesto de os deixar escapar. ajuda-os a brisa soltando-os pelo ar... e mudam de lugar.
e desloca-se a areia na praia como me desloco no tempo... numa passagem despercebida... sem tempo perdido... e aproveitando um pequeno nada da vida. o brincar com a areia do chão!

dulce disse...

Revejo-me no seu sentir, nas suas palavras, inquietações, questões e conclusões.
Aproveitemos a Vida.

Ainda bem que o Pedro faz parte da minha.

Beijo amigo

Dulce

Maria disse...

Aceito o copo, Pedro. Bebamo-lo à vida! Celebrando a vida e quem quer viver! De corpo inteiro e não em passos que já se deram.
Aceito o copo.
Até já...

Um beijo, sempre.

A CONCORRÊNCIA disse...

Disseste aproveitar o que tenho: a vida ?

Presente !!!! (digo eu)

Beijo e sorriso

Anónimo disse...

OLÁ:)
O mundo é um balão quente, e o meu balão subiu aos céus... levou segredos e mensagens.
Eu fiquei na terra, para continuar a caminhada que é a vida, muitas das vezes querendo o melhor dos dois mundos. por isso sempre inquieta, mas por isso mesmo também sempre VIVA.
Aliás eu Amo VIVER. e Adoro dançar:)

Beijo Pedro

Maria disse...

E agora, que já voltei, falo das viagens sem regresso. Da dor que nos morde a pele e nos trinca o coração. Dos cais das partidas, onde as chegadas são nunca. Dos passos que me atravessam as memórias.
Já aprendi muito com palavras tuas, outras, umas lidas outras faladas noites dentro madrugadas claras. Quantas vezes já me deste força, quantas já te deste, e... sim! devamos aproveitar o que temos: a VIDA!

Abraço-te

Maria disse...

devamos?

:)

Devemos!

mariab disse...

e é mesmo o que devemos aproveitar. há algo mais?
beijo

Tudo de mim. Ou quase. disse...

Poderia escrever muita coisa, de facto, podia. Mas perante palavras tão bem unidas, como que dançando numa qualquer música da alma, melodiosa e sem fim, as minhas soariam toscas e sem sentido.
Estou deliciada com o blogue, caro Pedro, se me permite o "abuso" de confiança.
É para saborear lentamente, para que não acabe. Nunca.

BF disse...

E ela passa por nós e tantas vezes não a sentimos

BF

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