20 de dezembro de 2009

aDiAnTe


Sinto-te perto mas longe.
Como se o rio me olhasse e sorrisse.
Sinto-te perto mas longe.
Vento forte que tudo em nós cobrisse.
Sinto-te perto mas longe.
Na viagem de voltar e ninguém disse.
Sinto-te perto mas longe.
Solidão que me mata por amor e tolice.
Sinto-te perto mas longe.
És meu manto mesmo de sonho e ventura.
Sinto-te perto mas longe.
No vazio das ruas sedentas de ternura.
Sinto-te perto mas longe.
Que o tempo adiante é fogo e água pura.
Sinto-te perto mas longe.
E assim espero como quem sabe e procura.
Sinto-te perto mas longe.
No caminho que piso de flores e mar.
Sinto-te perto mas longe.
Mistério de mim que não quer acordar.
Sinto-te perto mas longe.
Poema eterno que renasce no toque do meu cantar.
Sinto-te perto mas longe.
No silêncio de ti que me faz cair para voltar a andar.

2 comentários:

Maria disse...

Poema eterno que renasce quando cruzo o teu olhar... e o consigo tocar!

Abraço-te!

Lídia disse...

... é difícil voltar mas as tuas palavras têm um tom doce. Adiante... :)

oTeMp0

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