Amarelo areia da minha solidão
Pintada num sorriso de menino
Vagabundeando sempre sem destino
Dançando as malhas de um pobre coração
Verde o manto da saudade
Carregada de pele em sedução
Que se perde sem tempo nem razão
Forte grito de amor e tempestade
Vermelho lágrima escravo de porão
Em viagens de nada, de um livro ou veleiro
Solta ignorância do meu verso derradeiro
Morte anunciada cravada nos calos da mão
Branco lábio em beijo de canção
Janela que se abre ao teu redor
Que de ti, sabemos do vento maior
Que de mim, apenas um pequeno raspão
Negro colo de idas e regressos sem fim
Ondas velhas, novas ou em vão
Labirinto que se desfaz porque não
Parideiro de um novo abraço porque sim
7 comentários:
Não falas no azul... nem percebo porquê :)))
Agora a sério: as tuas palavras são sempre intensas, mas tenho neste momento muita música na cabeça: verde azul e amarela. Volto daqui a pouco para te sentir de outra maneira...
Um beijo
Onde está o AZUL do mar dos teus olhos castanhos?
Onde deixaste o AZUL do amor que te consome?
Onde estão as outras cores do arco íris com que pintas os meus dias?
De que cor é o abraço? De que cor é a amizade? E que cor tem a fome?
Abraço-te, Pedro. Em Azul.
Se o amor é o colorido que faltava
Que esta aquarela de beleza dure infinitamente.
Beijo!
Olá :)
chove muito por aqui, faz frio e está vento.
Depois deste "temporal" sabe bem todas estas cores.
Um beijo qual a cor? :))
Nem te lembraste do F.C.P.!!!
Francamente...
E se o vermelho que te foi ensinado é o negro que eu aprendi? E se o teu amarelo é o meu verde? E se os nomes das cores estiverem trocados? Gostaria de perceber o mundo pelos olhos de todos!
Parabéns, mais uma vez pelo excelente poema.
Em azul me de(le)ito.
Em branco te sinto:sete cores num poema quente. Labirinto de memória.
Ah. E já te tinha dito?
Não?!
Então é melhor não dizer:-)
Um beijo Pedro.
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