27 de dezembro de 2009

oSaBoRdEnÓs

Ao meu amigo, Zé Manel, que a mim se juntou... ao sabor de uma canção:


"Fecha os olhos. Porque te quero chamar irmão."
Assim, a minha voz canta o teu abraço
Já cheio de vida e perdido no cansaço
Tão cheio de gente e encontrado no regaço
Que o tempo juntou ao sabor de uma canção.
*
"Fecha os olhos. Porque te quero chamar irmão."
Assim, um rio feito ternura correndo em chama
Na poesia e no passo certeiro de quem ama
Na força que de dentro nasce e inflama
O tempo assim nos juntou, ao sabor de uma canção.
*
"Fecha os olhos. Porque te quero chamar irmão."
Assim, um futuro de luta e calor nunca mudo
Pode ser a revolução a que se chama amor desnudo
Ou mesmo um nada para se construir um tudo
Onde o tempo, afinal, sempre nos juntou, ao sabor de uma canção.
*
"Fecha os olhos. Porque te quero chamar irmão."
Cantemos, pois, de mangas arregaçadas
De colete e chapéu e vozes nunca acorrentadas
A não ser de petiscos e saudades camaradas
Que do tempo fazem cada sabor da nossa eterna canção!

5 comentários:

Maria disse...

Neste momento só falta a música.
Quem sabe se não sai do ventre de uma guitarra, um dia destes, frente a uns petiscos e saudades recentes antigas e camaradas...
... e a tua capacidade de me fazeresn (também) sorrir!

Beijo, Pedro.

Carol disse...

Para os dois, de quem eu gosto tanto, aqui fica o meu abraço apertado !!

Gosto tanto ...

Assim, um rio feito ternura correndo em chama
Na poesia e no passo certeiro de quem ama
Na força que de dentro nasce e inflama
O tempo assim nos juntou, ao sabor de uma canção.

Beijos ... :)

zmsantos disse...

Petisquemos então na mesa aberta por nós, e evoquemos os nossos fantasmas por entre copos de cristal e iguarias, saciando o insaciável.

Abraço, Grande.

Anónimo disse...

Gostava de ouvir esta letra magnifica sair de ti nessa tua voz linda :)

quem sabe?

até lá, já fico bem só de ler.

beijos

Rogério Charraz disse...

Quem sabe Maria, quem sabe...

Junto-me ao vosso abraço, quente e terno!

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...