Ao meu amigo, Zé Manel, que a mim se juntou... ao sabor de uma canção:
"Fecha os olhos. Porque te quero chamar irmão."
Assim, a minha voz canta o teu abraço
Já cheio de vida e perdido no cansaço
Tão cheio de gente e encontrado no regaço
Que o tempo juntou ao sabor de uma canção.
*
"Fecha os olhos. Porque te quero chamar irmão."
Assim, um rio feito ternura correndo em chama
Na poesia e no passo certeiro de quem ama
Na força que de dentro nasce e inflama
O tempo assim nos juntou, ao sabor de uma canção.
*
"Fecha os olhos. Porque te quero chamar irmão."
Assim, um futuro de luta e calor nunca mudo
Pode ser a revolução a que se chama amor desnudo
Ou mesmo um nada para se construir um tudo
Onde o tempo, afinal, sempre nos juntou, ao sabor de uma canção.
*
"Fecha os olhos. Porque te quero chamar irmão."
Cantemos, pois, de mangas arregaçadas
De colete e chapéu e vozes nunca acorrentadas
A não ser de petiscos e saudades camaradas
Que do tempo fazem cada sabor da nossa eterna canção!
5 comentários:
Neste momento só falta a música.
Quem sabe se não sai do ventre de uma guitarra, um dia destes, frente a uns petiscos e saudades recentes antigas e camaradas...
... e a tua capacidade de me fazeresn (também) sorrir!
Beijo, Pedro.
Para os dois, de quem eu gosto tanto, aqui fica o meu abraço apertado !!
Gosto tanto ...
Assim, um rio feito ternura correndo em chama
Na poesia e no passo certeiro de quem ama
Na força que de dentro nasce e inflama
O tempo assim nos juntou, ao sabor de uma canção.
Beijos ... :)
Petisquemos então na mesa aberta por nós, e evoquemos os nossos fantasmas por entre copos de cristal e iguarias, saciando o insaciável.
Abraço, Grande.
Gostava de ouvir esta letra magnifica sair de ti nessa tua voz linda :)
quem sabe?
até lá, já fico bem só de ler.
beijos
Quem sabe Maria, quem sabe...
Junto-me ao vosso abraço, quente e terno!
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