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Fonte que me corres nas veias
Prenha de tudo que ainda sou
Restos de um tempo que não passou
Que desta perda ainda me encandeias...
Levanto a cabeça para te ver
Por entre os reflexos do que choro
E na cama onde me deito e demoro
Refaço sorrisos lindos, gargalhadas a arder...
Fico aqui eternamente perto. Sempre perto
O meu lugar és tu, pintada no futuro
Do tempo que me cobre em cores de amor puro
Que me inventam as prisões onde me liberto...
Por isso, canto. E cantarei este único lugar tão terno
Junto das memórias, dos cheiros, do mundo inteiro
Perfumada janela de histórias e lugares em aguaceiro
Com o sabor de pele e sangue do útero materno...
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Se pudesse dizer-te uma única coisa que fosse, dir-te-ia: estamos todos bem e felizes, lindos e com muitas saudades tuas.
7 comentários:
Hoje não te comento. Apenas te abraço. Muito. Forte. Tanto. Sempre.
Pedro,
Leio-te, nem sempre comento... hoje, abraço-te também.
beijinhos
mariam
Fazes-me minhas, as tuas palavras.
O coração e a saudade, já se sabe, são os mesmos.
Beijos às nossas mães.
Abraço-te irmão.
É emocionante esta relação que mantens com a tua mãe, um amor/paixão até à eternidade. És de facto uma pessoa fascinante, e Ela também devia ser, que bom que deve ter sido!
Fica no meu abraço, Pedro.
Ficas neste lugar, eternamente perto, dedicando-lhe as palavras mais acertadas, mais ternas.
Sei que estará orgulhosa de ti, lá onde todos, um dia, estaremos.
Abraço-te, Pedro.
Pedro:
Sei-te da dor.
ofereço-te
um pedaço
desta lágrima
que sendo a mesma
se divide
em pedaços
infinitos.
Sei-te da dor.
Sei desse amor
Que se chora
No meio dos sorrisos
E que é sombra
No Sol do meio dia.
Divide a tua
Essa lágrima
De infinita saudade.
Beijo, Pedro
Amigo,
Muito belo.
Um beijo terno.
Ailime
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