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Queria ser um barquinho de papel
Dos que brilham no grande lago do jardim.
E dava voltas ao suor e às lágrimas, podes crer!
E depois deixava que o tempo não tivesse fim.
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Queria ser um pequeno sopro de vento
Dos que nos entram no sangue e ficam assim.
E dava voltas ao teu olhar e és lindo, podes crer!
E depois deixava que o tempo não tivesse fim.
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Queria ser uma ode qualquer
Das que cheiram a poetas, viagens e alecrim.
E dava voltas ao meu sorriso e ao teu andar, podes crer!
Só para inventar de novo o tempo sem fim.
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E sabes porquê? Porque tudo é sonho e vida?
Dos que nos tornam maiores e nos apertam a mão?
Porque nunca me esqueço que um dia, mesmo de fugida
Tornaste o tempo sem fim e me chamaste irmão.
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5 comentários:
Nem vejo bem as letras.
Volto depois...
Beijo-te, Pedro.
Como se descreve um arrepio?
Imagina o meu...
Beijo
Quando o amor, a ternura, a solidariedade, a amizade, e tudo o resto que sentimos caminham assim, de mãos dadas, o tempo não tem fim!
Quando secamos as lágrimas, o sangue nos corre nas veias a arder, e todo o nosso eu é capaz de sentir assim, como um abraço, o tempo não tem fim!
Quando os sorrisos nos enchem a alma e o pulsar dos corações é feito a um tempo único, podemos inventar tudo, até um tempo sem fim!
Quando no meio da solidão a vida continua a fazer todo o sentido só porque te sinto meu irmão!
Abraço-te.
Não sou capaz de escrever....
....estar num deserto...sem rumo...perdido na sede...que se sente...e de repente a humidade das palavras...diz-me poesia TUA!
Um abraço amigo
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