Explode-me o peito sempre que o tempo não vem
Grito de aflição os segundos contados
Quero inventar outro tempo também
Quero os segundos teus eternizados
Invade-me o peito a cada despedida
Ficam os silêncios das memórias em chama
Que os nomes se fundam à partida
Que os cheiros regressem à cama!
Forte o sentido deste caminho vagabundo
Feito frio, fome, insossego e amargura
Sobram os poetas, cantadores do mundo
Nos vazios das saudades e da ternura...
Explode-me e invade-me sem cessar
Simplesmente porque NÃO QUERO de outra maneira
E deixo assim o meu sangue escoar
Sempre como se fosse a vez primeira!
Grito de aflição os segundos contados
Quero inventar outro tempo também
Quero os segundos teus eternizados
Invade-me o peito a cada despedida
Ficam os silêncios das memórias em chama
Que os nomes se fundam à partida
Que os cheiros regressem à cama!
Forte o sentido deste caminho vagabundo
Feito frio, fome, insossego e amargura
Sobram os poetas, cantadores do mundo
Nos vazios das saudades e da ternura...
Explode-me e invade-me sem cessar
Simplesmente porque NÃO QUERO de outra maneira
E deixo assim o meu sangue escoar
Sempre como se fosse a vez primeira!
4 comentários:
Muito intenso! Tal como tudo o que se sente verdadeiramente!
:)
O tempo fica sempre eternizado dentro de nós. Se quisermos. E podemos sempre ir buscar esses momentos e voltar a vivê-los, ainda que sejam apenas memórias. Mas o tempo virá outra vez, para ti. Para nós. Talvez venha com o vento, já que com o frio não se fez presente.
Abraço-te num aconchego, quente.
Boa noite, Pedro.
a vez primeira onde os segundos se contam ou se perdem e parece tudo parar e ficar para sempre. como num conto de fadas...
poema forte e quente.
(está um frio)
beijos muitos
Encantada com poema tão intenso e que se sente vir bem do fundo da alma.
Gostei muito.
Beijos
Branca
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