Serpenteia-se-me a alma na procura de tanto
Versos e caminhos que aos meus pés se perdem sem cantar
Talvez uma saudade, uma memória envolta no manto
De tudo o que das minhas mãos se inventa em sangue e mar
Rompe-se-me a corrente na embriaguez do caminho
Gritos e ventos e marés e cores que invento sem parar
Talvez o que resta de uma morte envolta em lençol de linho
De um leito afogado entre o sonho, o sangue e o mar
Volta-se-me o vagabundo que o meu peito abriga
Por entre o macio da pele, perdido nas malhas e nos silêncios do teu olhar
Talvez um outro segredo, verso, tela ou cantiga
Que seja muito mais do que o tempo, o sangue e o mar
Por isso, seja lá quem me quiser um dia eternamente
Eu consiga quem sabe morrer e anunciar
Que a minha vida se faz de trás para a frente
Ao sabor de tudo o que me corre no sangue e no mar!
Versos e caminhos que aos meus pés se perdem sem cantar
Talvez uma saudade, uma memória envolta no manto
De tudo o que das minhas mãos se inventa em sangue e mar
Rompe-se-me a corrente na embriaguez do caminho
Gritos e ventos e marés e cores que invento sem parar
Talvez o que resta de uma morte envolta em lençol de linho
De um leito afogado entre o sonho, o sangue e o mar
Volta-se-me o vagabundo que o meu peito abriga
Por entre o macio da pele, perdido nas malhas e nos silêncios do teu olhar
Talvez um outro segredo, verso, tela ou cantiga
Que seja muito mais do que o tempo, o sangue e o mar
Por isso, seja lá quem me quiser um dia eternamente
Eu consiga quem sabe morrer e anunciar
Que a minha vida se faz de trás para a frente
Ao sabor de tudo o que me corre no sangue e no mar!
3 comentários:
Há poemas perantes os quais qualquer palavra parece inignificante.
Por isso, limito-me a sentir este.
Um beijo.
Perante a beleza deste poema só me resta agradecer a partilha.
Abraço e boa semana
Olá Pedro. :)
Palavras para quê? deixo-te o meu silêncio que tu sabes tão bem ouvir..
beijo
at
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