15 de janeiro de 2012

fAz-tE

Faz-te ao mar! Existem as tempestades... Que gritam ao teu passar Mentiras, fantasmas, verdades... Tudo o que a vida balança Faz-te ao mar da esperança! Faz-te ao mar! Existem as praias belas... Que pousam na rede do teu cantar Fogos, poemas, aguarelas... Tudo o que a vida deixa a nu Faz-te ao mar, que o teu futuro és tu!
 
6 fevereiro 2011

2 comentários:

Maria disse...

Faço-me ao mar em dias de acalmia porque os dias de tempestade são para ficar a olhar-te, mar. Como és belo! Que força tens aí dentro que te faz lançar rugidos que afastam os pescadores da faina. Faço-me ao mar sempre que me deixas porque o meu respeito por ti é enorme, mar. Como és belo! Que sofrimento tens no teu ventre para berrares assim na hora do parto em que a onda se desfaz. Faço-me ao mar enfim todos os dias. Às vezes fico-me pela areia onde enterro os pés e me sorves. Outras atrevo-me e enfrentar-te porque preciso de te respirar. Dentro de ti. Beber-te. Lamber-te. Amar-te. A ti, sim. Como se fosses o meu mar...
Por isso me faço ao mar, em ti.

;)

mariam [Maria Martins] disse...

É bom ler os teus versos!
e.. nesse apetecível mar até apetece mesmo entrar... Gostei.

beijinhos :)
mariam

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...