24 de janeiro de 2012

vIaGeM

Não quero acordar. Fico-me no embalo da serpente que me viu nascer. No tempo que passa junto à pele para tatuar o seu cheiro. Refúgio do amor mais puro. Na dança perto do azul das árvores como se brincasse junto numa pista de gelo. Labirintos, carreiros, largos olhares sempre a passar... O meu sangue respira cada pedaço dessa alegria funda.

2 comentários:

Maria disse...

Não acordes. E se acordares não abras os olhos. Revive cada momento e saberás que o que sentes é (quase) o mesmo. Essa alegria funda que te põe o sorriso mais largo. De que gosto tanto...

Abraço-te.

OUTONO disse...

...um poema, que nos atira para um reflectir. Uma forma de escrever exigente...que nos amarra em leituras calmas...
Abraço!

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...