Pela noite que nos adormece os sonhos
E os acorda para os sentir crescer
Vamos sendo, monstros medonhos
Com medo de adormecer
Porque a vida nos consome e alimenta
Da palavra, da outra margem do nosso ser
Vamos sendo, operários sem ferramenta
Com medo do dia a entardecer
Calculando viagens, separando mares
Na procura do eterno impossível saber
Vamos sendo, tímidos cantares
Com medo da luta que é viver
Podemos nós estar serenos
Na profundidade dos olhares ao nascer?
Podemos nós, infinitamente pequenos
Acreditar na morte por morrer?
E os acorda para os sentir crescer
Vamos sendo, monstros medonhos
Com medo de adormecer
Porque a vida nos consome e alimenta
Da palavra, da outra margem do nosso ser
Vamos sendo, operários sem ferramenta
Com medo do dia a entardecer
Calculando viagens, separando mares
Na procura do eterno impossível saber
Vamos sendo, tímidos cantares
Com medo da luta que é viver
Podemos nós estar serenos
Na profundidade dos olhares ao nascer?
Podemos nós, infinitamente pequenos
Acreditar na morte por morrer?
8 comentários:
A vida é sem dúvida um mar de contradições e contratempos que nos ocupam os medos de querer acreditar. No entanto não há melhor que VIVER....
Bjinhos
Que pena nem todas as palavras tenham uma assinatura...
A.: O que é andar com os sonhos fora de horas?
A.: O que é andar com os sonhos fora de horas?
Deve ser por isso que nascemos já a chorar!... ;)
"As coisas difíceis levam muito tempo. O impossível pode demorar um pouco mais".
(Anónimo)
:)
A extensão do 'nunca mais' com a tua morte vai até à morte do universo. E é sobretudo isso que a torna incompreensível
"A extensão do 'nunca mais' com a tua morte vai até à morte do universo. E é sobretudo isso que a torna incompreensível"
Vergílio Ferreira.
Por mais que tentemos explicar, entender e aceitar, a morte foge-nos, à nossa compreensão... mais. à nossa aceitação...
Talvez porque somos muitos pequenos...
Talvez porque haja algo que nos transcenda...
Beijo.
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