Transparentemente límpido no pousio de uma ternura acesa. Serenamente reflectido na imensidão de caminhos sem destino. Acauteladamente passo a passo por entre a cor da incerteza. Cintilantemente perdido entre o homem e o menino.
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Perigosamente esvoaçante no regaço da corrente. Apalavradamente cheio na poesia brutal de todos os dias. Apaixonadamente entregue ao canto e ao sol poente. Dormentemente desperto no murmúrio das ventanias.
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Frontalmente abandonado ao sabor dos tempos e da memória. Assustadamente dançante pela loucura do tudo. Fortemente levantado à inquietação da história. Prudentemente perdido nas florestas do grito mudo.
Perigosamente esvoaçante no regaço da corrente. Apalavradamente cheio na poesia brutal de todos os dias. Apaixonadamente entregue ao canto e ao sol poente. Dormentemente desperto no murmúrio das ventanias.
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Frontalmente abandonado ao sabor dos tempos e da memória. Assustadamente dançante pela loucura do tudo. Fortemente levantado à inquietação da história. Prudentemente perdido nas florestas do grito mudo.
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Aqui...
13 comentários:
Dos teus "entes" retenho o
"Cintilantemente perdido entre o homem e o menino"
Assim te sei. Assim te gosto.
Beijo, Pedro.
Transparentemente, sempre...
Beijos*
escritas
no vento
as palavras
deixam
rastos
.
belíssimos
.
um beijo
...meu Deus...que intenso...
calmamente lúcida de
uma dança perdidamente
apetecível.
secretamente encostada a um
silêncio perturbado por
timbres inaudíveis.
levemente perdida numa procura doce e sã.
suficientemente segura das escorregadias pedras do caminho.
redondamente certa de tudo, perco a vontade de gritar.
aqui... ou do outro lado
preto no branco... cintilando entre as cores da incerteza... que delicadeza!...
sim, andam por aí meninos de calças arregaçadas... canas de pesca e quentes tardes de verão... só não me parecem os meninos perdidos... é que nem o peter pan se importaria de ser um homem no limpido pousio de uma ternura acesa... e de ver o seu destino na imensidão do caminho que perdidamente se estende na floresta do mundo...
Entes, seres... teus, em ti!
Aqui ou aí se caminha por entre as pedras que se atiram ao coração, por entre as inquietações do ser ou não ser, por entre as dores manifestas do menino que ainda vive no corpo do homem e que não sabe voar como Pan mas sabe ser como ele...
Pousa entre linhas e entre palavras como uma vírgula incerta para retomar a frase que se esconde ao canto do teu coração...
a cor da incerteza será aquela que não consigo definir
a que não usaria numa tela pintada à mão
a que desfearia as paredes da minha casa
aquela que não existe nas pétalas das flores
as ventanias levam o canto das sereias
para que os pescadores não se percam com o seu cantar
ou para que aos ouvidos lhes chegue e os incite
para que sonhem o mais maravilhoso dos sonhos
aquele que faz perder o menino e faz nascer o homem
transparentemente
cintilantemente
apaixonadamente
frontalmente
prudentemente
Será que as pedras sentem como nós???
bjo Pedro
e... "Dormentemente desperta no murmúrio das ventanias", vim visitar-te nesta hora tardia
deixo as pedras arrumadinhas
saio devagar, murmurando palavras
que o meu coração ja colhia
beijoca;***
adverbialmente perfeito *
já vi um sítio onde as pedras sentem e assobiam como cigarras...
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