21 de janeiro de 2008

pAsSaDa

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Tive de fechar os olhos para verPendurar-me em cada pedaço da memóriaSentar-me bem por dentro da históriaOnde tudo acontece mesmo quando não está a acontecerTive de procurar outra vez e outra e mais uma vezCalar-me em gritos vadios e soltos eternamenteAconchegar-me nas palavras de sabor doce e quenteOnde tudo é para sempre mesmo que seja talvezTive de possuir todos os silêncios de mimRiscar as imagens, os ruídos, as solidões transbordantesPedir-te, por favor, deixa-me pertencer ao mundo dos poetas errantesOnde tudo é floresta, estrada, precipício e jardim
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10 comentários:

Maria disse...

Gosto dos teus gritos (e beijos) vadios...
... a poesia sai-te assim, pelos poros....

Um beijo, Pedro.

pin gente disse...

fechei os olhos para ver o que está a acontecer
para sentir que as memórias sempre ficarão
que aconteça o que acontecer, assim vai ser
e, por dentro, os gritos mais alto nos soarão

aconteça como acontecer
jardim e floresta
deixarão de o ser, talvez
e precipício ou estrada
não deixarão de o ser...

beijo

Por entre o luar disse...

Gostei=P

beijinhos e sorrisinhos:)*

Gabriela Rocha Martins disse...

marco

o ponto

e

retiro.me

em

silêncio

grato

deixo.te

um

poético


.
beijo

onde

a

poesia

acontece

.

sempre

sombra e luz disse...

Floresta... estrada... precipício e jardim?... hummm... cheira-me a fábula... miúdos de respiração rápida e olhos arregalados no silêncio que antecede o enlevo e o enredo da história...
Não lhe deixo um beijo porque já lhos dão que chegue... deixo-lhe os meus olhos fechados... e tudo há que há ainda para ver...

tchi disse...

Tu és POEMA.

Todas as palavras são para ti, também nos silêncios entrecortados de todos os dias sem voz.

Maria Laura disse...

Tu pertences ao mundo dos poetas. Não sei se errantes... Nós abrimos os olhos para te ler e fechamo-los para sentir as palavras.

L disse...

Saudades...Saudades...Saudades...

un dress disse...

ah sim pendurar-se na memória...

o que cansa!

Isabel disse...

Vim de escutar um silêncio: o meu
vim de rasgar interiores: os meus
Vim de buscar uma voz: a minha
Vim de chanar uma palavra: a minha

para me cruzar com teus silêncios, tua voz interior, tua voz de poeta vadiando entre as tuas palavras

e sigo caminho pelas minhas florestas, estradas, precipícios e jardins

sorrindo

por saber que em cada caminho há sempre um amigo...

Isabel

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...