7 de abril de 2009

aFoRçAd0s0lHoS



Pega na minha mão

Carrega-lhe um jardim

Cascata-lhe um beijo

Perde-te em mim

Talvez num poema sem fim

Na correnteza do teu olhar

Que nos meus olhos se faz mar

.

Pega outra vez

Sussura-lhe um verso mais


Um pequeno trilho de abraços


Onde morram os teus pés e nasçam teus passos


Na força que me dás... sempre o teu cheiro


Teima em banhar-me os olhos...

7 comentários:

mariam [Maria Martins] disse...

Pedro,
Belíssimo este poema!

o 'olhar' talvez seja uma das 'peças' mais importantes nas relações humanas . acho.

Boa Páscoa!
um abraço e o meu sorriso amigo :)
mariam

mariam [Maria Martins] disse...

ah! também vou tentar ir dar uma 'força' ao Gui :)

Maria disse...

Quando são transparentes... porque há olhos que são completamente opacos e não deixam "entrar lá dentro"...

Há olhares transparentes que são malandrecos...
:)

Beijos

Melga do Porto disse...

“Há olhares transparentes que são malandrecos…”
Eu não diria que há… diria que existem, existem!
São-no os azuis, que dizem verdes e parecem cinzentos.
Falarão destes…
Ou dos que se cruzam com estes…
E que tanto cantas :-)

as velas ardem ate ao fim disse...

um bjo do tamanho do "nosso" mundo.

Susn F. disse...

Adorei este olhar tão especial.

beijo

Anónimo disse...

Pedro, já que tenho a "fama" de ter olhos camaleão...
Olho-te sem cor
é o teu olhar carinhoso e amigo
que dá cor ao meu
são as tuas palavras que nos unem
e o maior poema é o nosso abraço sem fim.
porque eu olho-te e vejo-te
tal e qual como és.
Vou-te banhar os olhos de mel.

Sempre aquele beijo e aquele abraço Amigo.

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...