O meu poema maior é o horizonte:
Pedaços de vento e sangue quente
Que de mim jorram como fonte
Ao encontro da foz como corrente.
O meu vazio, em fogo e saudade
Deixa-me os silêncios em grito.
E assim me perco sem nó nem idade
E assim me quedo, solto e aflito.
O meu corpo, dor da minha voz
Calada num sorriso ou numa ponte
Essa, que nos faz querer morrer sós
Sempre que de novo procuramos o horizonte...
6 comentários:
O meu poema maior vive dentro de mim. Para sempre.
Um beijo, Pedro.
Parabéns pelo novo livro.
Abraço
putty
Pedro,
Nunca morrerás só ... sabes bem ...
Em silêncio ... deixo-te um beijo carinhoso ... :)
Coincidência esta dos nossos Horizonte(s) se terem cruzado em forma de texto...
Lindo poema. ***
penso que cada um guarda em si o seu poema. só assim faz sentido os sentidos. escreve quem sente. faz poema quem sabe.
e tu és todo um poema. genuino, puro, criança solta nesse olhar de menino.
um grande beijinho Pedro
... penso que morremos sós... cheios por dentro com tudo aquilo que amámos. Mas, sim!, morremos sós
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