2 de dezembro de 2009

m0rReRsÓ

O meu poema maior é o horizonte:
Pedaços de vento e sangue quente
Que de mim jorram como fonte
Ao encontro da foz como corrente.
O meu vazio, em fogo e saudade
Deixa-me os silêncios em grito.
E assim me perco sem nó nem idade
E assim me quedo, solto e aflito.
O meu corpo, dor da minha voz
Calada num sorriso ou numa ponte
Essa, que nos faz querer morrer sós
Sempre que de novo procuramos o horizonte...

6 comentários:

Maria disse...

O meu poema maior vive dentro de mim. Para sempre.

Um beijo, Pedro.

Raquel Branco (Putty Cat) disse...

Parabéns pelo novo livro.

Abraço
putty

Carol disse...

Pedro,
Nunca morrerás só ... sabes bem ...
Em silêncio ... deixo-te um beijo carinhoso ... :)

CLÁUDIA disse...

Coincidência esta dos nossos Horizonte(s) se terem cruzado em forma de texto...

Lindo poema. ***

Anónimo disse...

penso que cada um guarda em si o seu poema. só assim faz sentido os sentidos. escreve quem sente. faz poema quem sabe.
e tu és todo um poema. genuino, puro, criança solta nesse olhar de menino.

um grande beijinho Pedro

Lídia disse...

... penso que morremos sós... cheios por dentro com tudo aquilo que amámos. Mas, sim!, morremos sós

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...