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oTeMp0
O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...
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A minha calçada é um manto frio Que me cobre de inquietação Foge-me dos pés, em forte arrepio Curva-se-me em lágrima e canção A minha calça...
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Há um silêncio de memórias nos rostos que dormem sobre os lábios que esperam. No aroma dos frutos caídos. Na ternura das palavras. De ti. E...
3 comentários:
Hoje deixo um sorriso e uma folha das que voaram à minha frente, com o Vento, quando descia a serra...
Beijo-te.
Era uma vez um poeta, que mesmo quando já não estiver... será sempre O POETA. Tem olhar brilhante e belo, estendido pelos rios e pelos mares.
Diz de si ser Outono já cansado...
mas tem mão que segura e abraço em espera, que aperta...
pela mão forte fojem-lhe as palavras que não cabem no seu peito, são flores de Outono que o vento espalha por aí, sons da Primavera...
todos os dias são Primavera,
todos os dias suas palavras belas por aí!
Beijo, Poeta!
era uma vez a Primavera que sabia que o poeta a esperava, isso encheu-a de felicidade para se fazer de novo...
Não podia ultrapassar as outras Estações, e como tal esperou que chegasse a sua vez, para que nada se magoasse...
Aí a Primavera encontrou o Poeta não nas palavras mas no olhar e no abraço, nas maos, no toque, nas palavras que se escusaram dizer.
A partir daí o poeta e a primavera nunca mais deixaram de se ver...
beijos Pedro
Gostei tanto do que li, que me inspirei (agora vou dormir) :))
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