15 de agosto de 2010

oChEiRoQuEaTuAm0rTeNã0gAsTa


Não fosse eu filho sempre do que a vida me dá


Trazendo as marcas que o tempo arrasta...


Esta fúria de hoje, sangrenta, que teima de cá para lá


Manter-me a pele quente, com o cheiro que a tua morte não gasta...



Não fosse eu filho sempre do que a vida me concede


Carregando os versos e os ninhos de casta...


Esta semente que chora, ama, chama e pede


Que nunca se perca nesta pele quente o cheiro que a tua morte não gasta...



Não fosse eu filho sempre do que a vida tem


Num grito que sangra e ao reflorir não se afasta...


Este pedaço de mim que levaste contigo, mãe


E que me pinta a pele com o cheiro que tua morte não gasta...


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Não será hoje que escrevo o que queria... Mas estivemos todos juntos no cimo da serra, num dia feliz! Não pronunciámos o teu nome, mas os nossos olhos tinham o teu sorriso, eu sei. À tua, que te vivo e viverei sempre com tudo o que tenho.

5 comentários:

OutrosEncantos disse...

:))
Abraço, Pedro.

Carol disse...

Um beijo carinhoso, Pedro :)

Ailime disse...

Sublime!
Um beijinho.
Ailime

Maria disse...

Sei que estás bem. No alto da serra com cheiro a urze e alecrim. Não sei se o cheiro dos agapantes chega aí...
Sinto-te bem. De voz tranquila e sorriso maroto de menino. Deixo um abraço de vento apertado, daqui...

Beijo-te

Anónimo disse...

as palavras fogem.me serás sempre filho desse amor que carregas.
aceita como fazendo parte do teu percurso.

um grande beijinho

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...