14 de março de 2011

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Que o amor se acabe na torrente dos esquecimentos Que se pinte na pele de vez Escolhendo as negras cores dos momentos Ou quem sabe as que o tempo ainda não desfez Que o amor se deite num leito sem doer Que se perca nos silêncios por aí Feito vagabundo esquecido mas sem morrer Neste jeito com que as palavras me empurram para ti Que o amor seja pó, lápide ou caixão Carregando as memórias que o futuro evita Que seja tudo, menos este inquieto coração Na embriaguez que mói, mastiga e grita Que o amor pare agora, eternamente! Quero a paz dos meus olhos a brilhar O desassossego de te ver novamente Cantando as voltas do teu imenso amar.

2 comentários:

Maria disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Maria disse...

Que o amor seja rocha falésia ou barco No ir e vir de todas as marés Onde te espero e quase sempre parto Para me rebentar como onda a teus pés Que o amor azul tenha todas as cores Das sementes plantadas no teu jardim E seja pintado por todas as flores Que nasceram do amor que não tem fim Que seja nada ou tudo que te escorre pelos dedos Janela porta ponte segredo e vida Inquietação do meu olhar já sem medos Pois no abraço que me deste senti-me renascida.

Beijo-te, Pedro meu.

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O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...