11 de março de 2011

s0pRa0vEnToNaDiReÇã0oPoStA


Sopra o vento na direção oposta da viagem. Os seus caminhos cruzam-se num interdito qualquer, distante dos sonhos. Um, morre aos poucos sem perceber da dor. O outro, coitado, é poeta e fica a inventar palavras que nem sequer cabem na corrente do rio. Por isso fica aquela sensação de tremura que não passa. A tempestade rouca nem sequer assusta. As searas perdem-se. Até as cantigas de luta ecoam turvas... Porque quando sopra o vento na direção oposta, nada se inventa. Tudo existe.

1 comentário:

Maria disse...

Mas é preciso reinventar tudo. Outra vez... as vezes que forem necessárias!

Abraço-te.

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...