29 de março de 2011

d0mEuRi0



Que do rio se fazem os passos sonhados

As saudades dos dias tristes

E o meu coração sangra aos bocados

Entre a solidão dos Homens e o brilho em que existes

.

Companheira de sorrisos abertos

Leva-me e lava-me na corrente

Que trago os sonhos inquietos

Que preciso adormecer no teu abrigo quente

.

O teu abraço, fogo forte que se dá!

O teu dançar, ternura a descobrir.

E fico-me entre o lá e o cá

Como quem guarda um jardim que só sabe florir

2 comentários:

Maria disse...

O teu rio tudo lava. E tudo leva.
Mas repara como as margens te abraçam... assim. Forte!

OUTONO disse...

Um rio...duas margens..uma palavra...a tua! Sublime!

Abraço!

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...