Sopra o vento na direção oposta da viagem. Os seus caminhos cruzam-se num interdito qualquer, distante dos sonhos. Um, morre aos poucos sem perceber da dor. O outro, coitado, é poeta e fica a inventar palavras que nem sequer cabem na corrente do rio. Por isso fica aquela sensação de tremura que não passa. A tempestade rouca nem sequer assusta. As searas perdem-se. Até as cantigas de luta ecoam turvas... Porque quando sopra o vento na direção oposta, nada se inventa. Tudo existe.
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A minha calçada é um manto frio Que me cobre de inquietação Foge-me dos pés, em forte arrepio Curva-se-me em lágrima e canção A minha calça...
1 comentário:
Mas é preciso reinventar tudo. Outra vez... as vezes que forem necessárias!
Abraço-te.
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