13 de janeiro de 2008

aNtE


Quem me prende no peito esta prisão----Imobilizadamente por entre cada nó deste amor---Para depois, talvez em corrente ou paredão---Tudo se desfazer com pedaços de dor---Quem me denuncia na alma esta ternura---Rastejantemente pelos labirintos de cada nó deste amor---Para depois, talvez em tempestade feita ar e candura---Tudo se refazer com pedaços de dor---


Pedaço a pedaço.


Dor a dor.


7 comentários:

tufa tau disse...

liberdade de escrever
liberdade nas palavras
liberdade nos sentires
liberdade nos olhares
liberdade em ti
tu em liberdade

escritores de liberdade...

é um prémio. aceita-o!
dei-to, em plena consciência e liberdade

abraço

Maria P. disse...

Pedaço a pedaço - refazer.

Beijos*

Susana Júlio disse...

Quem te lança o fio que te guia para encontraes caminho no labirinto? Segura-o firme até à luz. Prende-o bem, contra a dor. Segura-o firme, pedaço a pedaço e dele faz o novo interuior que preencha a tua alma. Refaz, reconstrói. Labuta difícil quando temos preso em nós a lembrança e a dor...quando somos o prisioneiro e o guarda, com a chave numa mão e e a liberdade na outra.

:)

Gabriela Rocha Martins disse...

lançaste.me o anzol

engoli.o

a linha
e
a cana

.
.

vi
li
gostei

.

volto
aqui



um beijo

Maria disse...

... mas com tanta ternura.....

Beijo, Pedro

Maria Laura disse...

Refazer. Pela ternura. Cada dor.

tchi disse...

Todos os nós se podem desatar.
Uns com mais facilidade que outros.
Cada qual com mais ou menos dor.

Beijinho.

oTeMp0

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