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Abrirei cada cor do meu peito para te ver
Na rouquidão dos dias passados, longamente passados
Por tanto que de nós, uma vez mais em novo nascer
Na tecitura dos pomares e aromas fortes e temperados
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Voltarei ao mar no areal de cada paixão
Na penumbra soalheira das noites idas, plenamente idas
Por tudo o que de mim, meu canto se fez canção
Nas ondas das tempestades demasiadamente perdidas
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Pobre criatura, a minha, no olhar penetrante e vagabundo
Velho, novo, feto por dentro embriagado. Não nego.
Sou apenas um pó, mais um pequeno pó deste mundo
Demasiadamente pouco, demasiadamente cego.
7 comentários:
na tecitura de um sedoso manto, envolve-me no teu indigo
abre o meu xaile cruzado no peito para trocar a cor
ao mar regressarei se for para ir contigo
no cântico das ondas que embriagam meu amor
Voltarás ao mar no areal de cada paixão....
... e as tua voz será ouvida em cada maré cheia....
Beijo, Pedro
E serás tu de novo, na força da voz, na força das palavras...
Beijos*
agradam os dias longamente passados e as noites plenamente idas
sinónimo de prazer, de viver e de sentir
saber tirar partido de cada momento, saboreando-os a fundo
que importa o demasiadamente pouco se para nós for muito
que importa?
Cada vez mais tenho a certeza que não passamos apenas de pó.
bjo Pedro
...demasiadamente pouco, demasiadamente cego.
- eu já nem sei que demasia me abate...
Tem um b f semana
Beijinhoss
esta foto encheu-me as medidas.
não me canso de a vir ver.
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