Cada flor que no meu jardim cresce
Deixa-me um aroma de sonho e saudade
Encontro-o pousado junto à escada que sobe e não desce
Encontro-o pousado junto à escada que sobe e não desce
Sempre em direcção à mais pura eternidade
Procuro então o grito rouco e selvagem
Com que me silencio todas as revoltas
Porque sou verso carne sangue e miragem
Só por saber que partes e nunca voltas
. . . . . . . . .
Assim, deito-me no jardim de todas as cores
De sorriso levantado e forte
Porque serei a fonte de todas as dores
Mesmo quando da vida me desfaço em morte
4 comentários:
Ser a fonte de todas as dores é muito, mas é também muito bonito....
Intenso!
Beijo, Pedro
E cada palavra(tua) deixa um aroma flor que renasce...
Beijos*
Olá amigo, lindas palavras ditas com sentimento... Gostei!!!
Beijinhos de carinho e ternura.
Fernandinha
Doídas, condoídas, moídas. Quase vermelhas. Palavras de sangue. Nunca poderão ser morte se são tão somente vida interior.
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