21 de fevereiro de 2008

nUnCaMaIsFuIaCaSaDaSpEsSoAs

Lembro-me que mudei de casa. Que arrumei os papéis e as memórias. Precisava arrumar algumas coisas. Então pedi a onze pessoas que escrevessem cada uma doze palavras sobre mim. Eu também o fiz. Reuni, então, cento e quarenta e quatro possibilidades, algumas das quais repetidas. Não me lembro porquê, mas desse conjunto escolhi 12. Estas que se seguem. E assim, para cada uma delas escrevi um poema para dizer (era a primeira vez que escrevia para EU dizer...) e associei uma das canções das minhas arrumações. Nasceu então um recital a que chamei 12 PALAVRAS QUE SE DIZEM E QUE SE CANTAM. Faltava o espaço para estas palavras. Um auditório? Um teatro? Não... Resolvi montar toda esta estrutura para se fazer na casa de quem quisesse. E assim as minhas palavras correram famílias e amigos, reunidos numa sala preparada com carinho por cada anfitrião, numa tertúlia que acabou sempre em lágrimas de emoção (tal como, depois nalguns espaços públicos também). Decorria o ano de 1994.
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1. Canto 2. Fragilidade 3. Procura 4. Amizade 5. Conflito 6. Criança 7. Pai 8. Revolução 9. Paixão 10. Querer 11. Medo 12. Saudade
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A propósito do Abraço e desafio da Luísa (pin gente).

3 comentários:

pin gente disse...

fiquei muto feliz por teres aceite.
excluo medo e conflito... não sei qual destas palavras gosto mais

Abraço-te
luísa

Maria disse...

... sempre em lágrimas de emoção....
Sorrio-te...

Um abraço, Pedro

Oris disse...

As tuas palavras são o sentir de uma vida...

Beijitos, Pedro.

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...