31 de dezembro de 2007
uMn0v0pAsSoDeFuTuRo
dEcÁ
Deixei-me levar na estrada branca em direcção ao monte. Sabia que do lado de lá encontraria o sorriso que me esperava. Olhei para a esquerda e acenei a todos as janelas que me cumprimentavam. Uma a uma. Olhei para a direita e repeti os gestos tranquilos de uma caminhada certa. Eu sei que no lado de lá encontraria o sorriso que me esperava...
30 de dezembro de 2007
cLaRã0

29 de dezembro de 2007
iReMgRiTo
Fechados os olhos ao momentoNa lágrima corrente do amorOs passos de peso forte e correnteSem força, sem rumo. Só dor...
Na tela da história por refazerAs viagens de regresso são de partidaCalo-me então, de novo ao morrerSem saber se o bilhete é só de ida...
Sei de tudo no silêncio em dentro fechadoComo um grito longo, surdo e moribundoNo turvo instante do vento guardadoÀ espera de tudo, de mim e do mundo...
oChEiRoDeMaRiA
28 de dezembro de 2007
RuMoS
SiLêNcIoDeCaNtAr0r0sToDaNoItEdEsEr
26 de dezembro de 2007
aMaRéGrItAr
24 de dezembro de 2007
nAiMeNsIdÃoDoScAmInHoS
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22 de dezembro de 2007
eMcAdAp0nTaDaNoSsAcRuZ
21 de dezembro de 2007
DeStIn0

Cada olhar que nos damos aproximam-nos demasiado de tudo o que da vida levamos mesmo que nunca se faça. Em direcção a um futuro por vezes tão dentro de nós que se asfixia nas palavras que soltamos em vómitos ou cantigas de amor. Lembro-me dos olhos assim, capazes de tudo o que meu coração rompe...
20 de dezembro de 2007
sEmMiM
15 de dezembro de 2007
pReCiPíCi0(-mE)

Teu corpo tua voz teu beijo mais que em mim
Cantamos os dias que passam e as horas vãs
Perto de mais tão longe e sempre assim
Forte por nós por cada passagem à janela
Minha sombra meu sorriso minha cor mais que ti
Navegamos rumo ao amor sem caravela
Forte por nós por cada passagem de ficarmos aqui
Sem recados sem palavras sem sequer esperar
Mais uma noite mais um pequeno embalo
No seguimento da lágrima tão funda carregada de chorar
Sem recados sem palavras ou com tudo a separá-lo?
Não ponhas os teus passos no meu areal
Deixa-me gritar-te todos os nós do sofrimento
Vou-me embora, pela porta fechada pela parede sem cal
Onde me mato sem te possuir no esquecimento
13 de dezembro de 2007
AfEcT0
12 de dezembro de 2007
eSePaRaSsE?
10 de dezembro de 2007
iA

p0rTi

9 de dezembro de 2007
qUaLaCoRdAd0r?
5 de dezembro de 2007
aPeNaS

4 de dezembro de 2007
rEnDiLhAd0
3 de dezembro de 2007
c0l0(-mE)
2 de dezembro de 2007
30 de novembro de 2007
29 de novembro de 2007
nAd0r
28 de novembro de 2007
aVeRdE
25 de novembro de 2007
rEfLeXo
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23 de novembro de 2007
eSc0lHoUmDeStIn0?
......................................................................................................
22 de novembro de 2007
iNtErRoGaÇõEs
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Quantos passos são precisos para fazer uma caminhada?
Quantos gritos se ouvem quando a alma vai calada?
Quanto tenho para dar se não me sinto com nada?
Quanta força me resta à espera à beira da estrada?
Quantos ventos sopram por dentro de uma madrugada?
Quantas lágrimas correm na face beijada?
Quantos calos tem uma mão calejada?
Quantos rios correm na direcção errada?
Quantas palavras se rompem sem poiso ou morada?
Quanto de mim me resta, se navego em jangada?
Quantas interrogações mais, entre a saída e a entrada?
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Seremos novamente poeira, em voos de uma vida parada...
21 de novembro de 2007
n0tEmPo
19 de novembro de 2007
c0rReNtEàSoLtA
Percorro as margens, navegando em meu corpo
Sei-me forte e vivo, em cada novo olhar
Seja pelo mundo, carregado de tudo o que é vivo e tudo o que é morto
No destino de sempre querermos desaguar
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Tudo o que é vivo em aromas de multidão
Tudo o que é morto no sonho clandestino
Tudo o que é vivo carrega o peso de cada paixão
Tudo o que é morto não é mais que um destino
18 de novembro de 2007
uMaNoDePoIs
16 de novembro de 2007
m0rNa
15 de novembro de 2007
sÓeU
14 de novembro de 2007
AcAmInHo
13 de novembro de 2007
pAlAvRaDeAc0nChEg0

12 de novembro de 2007
rEpEtIçÕeSrEpEtIçÕeSrEpEtIçÕeS
10 de novembro de 2007
7 de novembro de 2007
5 de novembro de 2007
nAh0rAdApArTiDa
3 de novembro de 2007
2 de novembro de 2007
1 de novembro de 2007
oTeMp0
O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...