7 de março de 2007

CaNtIgA


Diz-me do medo que trago no corpo e dos silêncios dos passos.
Diz-me das palavras lançadas ou gastas em mim e da cor do olhar.
Diz-me do tempo que nos separa, das distâncias do trilho.
Diz-me do retrato e da iluminura.
Diz-me da verdade. Da mentira.
Do desejo. Penetrantemente à solta em mim.
Na corrente das marés. No aroma da espuma.
Que o meu passado beliscou-me. E eu deixei-me quieto...

9 comentários:

Claudia disse...

Diz-me tu...
E eu deixo-me quieta.

Beijo

Anónimo disse...

Qd aquietamos, pelas beliscadelas do passado ... e ficamos sem poder voar :|
Beiju*

Isamar disse...

Diz-me do amor, da amizade que une todas estas pessoas que por aqui passam. Diz-me.
Beijinhos

João JR disse...

Diz tu...eu digo que sim:)
Um beijinho!

Maria disse...

Diz-me da minha inquietação.
Diz-me da maré cheia por chegar.
Diz-me, para eu sossegar...

Um beijo, agora.

SMA disse...

Mesmo um toque de belisco... é um toque!!!

Digo-te, toca!

Bjo doce

as velas ardem ate ao fim disse...

Deixa me ficar ao peá de ti
Digo te que gosto muito de aqui estar
ouvir o teu silencio.

bjo

Maria Carvalho disse...

Adorei Pedro!! Beijos.

vida de vidro disse...

Os beliscos do passado, por vezes, paralisam-nos. E precisamos saber. A verdade e a mentira. **

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...