5 de março de 2007

EsPeRo-Te

Espero. Penetro nas memórias do impossível; do desejo. Vagueio pelas letras de um alfabeto de escrever amor e dor. Respiro um ar de asfixiar-me o corpo e de me prender as mãos. Percorro um trilho de cores e aromas perto das margens; de mais; de pelo menos. Grito os silêncios das distâncias e as revoltas das marés. Turvo-me a cada passagem de ti. Que em mim trovejas.

13 comentários:

Maria P. disse...

É nos silêncios que se fazem as revelações.

Beijo.

Maria disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
João JR disse...

Olá Pedro,
Obrigada pela tua linda visita, és benvindo sempre que quiseres:)
Parabéns pelo teu espaço, sentido..intenso, profundo!
Espero que o teu silêncio possa ser ouvido e que passe a trovoada e a revolta das marés..
Voltarei mais vezes:)
Um grande beijinho

un dress disse...

...lembrei-me do amor e da dor andarem de mãos dadas...embora gostássemos de crer que não...

e lembrei-me do principezinho (outra vez :))

e de sentir assim essa voz. do ogre que abraça e prende e berra aos ouvidos...

SMA disse...

O clarão de um trovao permite ver outros caminhos que se escondem na penuria da escuridao...

Bjo doce

Maria Carvalho disse...

Sempre belas as tuas palavras...

Unknown disse...

Gostei! Passei para te deixar um bjinho,
Papoila Sonhadora,

isabel mendes ferreira disse...

magnifico trovão....

de incêndio....

________________!

abraço.

isabel disse...

excelente!

Bjs Pedro. Espero-te lá...

Anónimo disse...

Olá Pedro...
bela escrita ao amor e á dor que sempre ou em muitos momentos o acompanha...
assim acontece a quem insiste...
á uma asfixia, eu cansei de gritar silêncios... agora só vou gritar mesmo só para fazer barulho, para me ouvir a mim... e quando estiver feliz e solta como estão as crianças no seu melhor...
Um beijo
Bia

Liberdade Joaninha disse...

Apenas adeus. Por tempos idos.

Claudia disse...

Sobre a foto hoje; também podia ser do castelo junto à Foz...
Podia...
Com o mesmo título...

Suspiros disse...

aTORMENTAdos...

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...